Lúpus: Mitos e Verdades

Quando o assunto é doença, a gente já sabe: todo mundo tem alguma opinião para dar, não é? Ainda mais com a internet, temos as respostas literalmente na palma da mão em questão de segundos, mas fica sempre a dúvida: o que é verdade e o que não é? Neste artigo, vamos explicar os mitos e verdades associados ao Lúpus.

1) “O Lúpus é contagioso”

É mito ou verdade? – Mito!

O lúpus é desenvolvido a partir de predisposições internas do organismo e alguns fatores externos, sem ter uma causa específica. Sendo assim, não é categorizado como uma doença transmissível! Ou seja, conviver com uma pessoa com lúpus não representa risco algum. 

Fonte: Manual MSD

2) “Outras doenças podem simular o Lúpus!” 

 – Mito ou verdade? – Verdade!

Um dos fatores que dificultam o diagnóstico do lúpus é a semelhança dos sintomas iniciais com os de outras doenças, devido ao seu acometimento sistêmico. O LES (Lúpus Eritematoso Sistêmico) pode apresentar sintomas semelhantes a de outras doenças autoimunes, doenças infecciosas ou até mesmo neoplásicas. 

    • Febre;
    • Manchas na pele;
    • Vermelhidão no nariz e nas faces em forma de asa de borboleta;
    • Fotossensibilidade;
    • Feridinhas recorrentes na boca e no nariz;
    • Dores articulares;
    • Fadiga;
    • Falta de ar;
    • Taquicardia;
    • Tosse seca;
    • Dor de cabeça;
    • Convulsões;
    • Anemia;
    • Problemas hematológicos, renais, cardíacos e pulmonares.

    Por isso a importância da avaliação de um especialista que consiga interpretar os achados clínicos corretamente.

    Mas então, quais são os critérios diagnósticos?

      A Universidade Americana de Reumatologia estabeleceu onze critérios para o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico.

      • Pequenas feridas recorrentes na boca e no nariz;
      • Manchas na pele, especialmente quando exposta ao sol;
      • Lesão avermelhada e descamativa com o formato de asa de borboleta;
      • Fotossensibilidade;
      • Artrite;
      • Lesão renal;
      • Lesão cerebral: convulsão (muitas vezes atribuída a outra doença neurológica), ansiedade, psicose e depressão;
      • Serosite: inflamação da membrana que recobre externamente os pulmões (pleura) e o coração (pericárdio);
      • Anormalidades hematológicas ou peniais;
      • Anormalidades imunológicas;
      • Fator antinúcleo (FAN) positivo.

      Por isso, em caso de suspeita de um ‘combo’ desses sintomas, não deixe de consultar um médico para investigar o quadro junto com você e te orientar direitinho, viu?

      Fonte: American College of Rheumatology, Manual MSD

      3) “Não existe cura para o Lúpus”

      Infelizmente, essa é Verdade.

      Infelizmente ainda não existe uma cura para o lúpus, mas tratamentos quando aplicado de forma adequada, pode controlar e até fazer desaparecer os sintomas da doença, colaborando para uma melhora na qualidade de vida.

      O LES se enquadra como uma doença crônica. Ou seja, ele passa por períodos de atividade e períodos de remissão. Nas fases de remissão, a pessoa pode estar sem qualquer evidência da doença, mas isso não significa necessariamente que a pessoa está curada, pois ainda existe o risco dos sintomas voltarem.  

      Ou seja, a pessoa diagnosticada com Lúpus pode até ficar sem sintomas, mas sempre vai necessitar um acompanhamento médico contínuo.

      Fonte: Ministério da Saúde e MSD

      A última afirmativa traz uma ansiedadezinha, né? Mas veja bem: estamos aqui pra te ajudar!

      Pode até não existir ainda uma cura definitiva… Mas o tratamento visa justamente controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com a doença. Pode ser realizado com anti-inflamatórios não esteroides para artrite e pleurisia, imunossupressores, drogas citotóxicas e uso de protetor solar para as lesões da pele.

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