Mitos e verdades sobre câncer colorretal

O câncer colorretal, que acomete o cólon e o reto (partes do intestino grosso) está entre os tipos mais comuns no Brasil, com cerca de 45 mil novos casos estimados por ano entre 2023 e 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA)¹.

Antes de desmistificar os principais mitos e verdades sobre a doença, vale entender como ela se desenvolve e por que a detecção precoce é tão importante.

Na maioria dos casos, o câncer colorretal se inicia a partir de pequenas lesões benignas chamadas pólipos, que surgem em áreas do intestino responsáveis por absorver água e minerais e formar as fezes. Quando detectados e retirados precocemente, esses pólipos podem impedir que a doença evolua para um tumor maligno.

Com tantas informações circulando por aí, é comum surgir dúvidas entre o que é verdade e o que é mito sobre essa doença. Vamos esclarecer os principais pontos sobre ela?

1. O câncer colorretal afeta apenas pessoas acima de 50 anos – Mito!

Embora o risco aumente com a idade, o número de casos em pessoas com menos de 50 anos cresceu quase 80% nas últimas três décadas. Por isso, mesmo os mais jovens devem ficar atentos, principalmente se houver fatores de risco na família ou hábitos de vida que aumentem a predisposição.

2. O câncer colorretal sempre apresenta sintomas perceptíveis desde o início – Mito!

O câncer colorretal pode se desenvolver silenciosamente. Sintomas como sangue nas fezes, alterações no hábito intestinal (constipação ou diarreia) e dor abdominal podem surgir tardiamente, muitas vezes quando a doença já está em estágio avançado.

3. Exames como a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia são essenciais – Verdade!

Como os sintomas iniciais podem passar despercebidos, exames de rastreamento a partir dos 45 anos (ou antes, em caso de histórico familiar) são fundamentais. Detectar a doença precocemente aumenta consideravelmente a chance de sucesso do tratamento.

4. Somente pessoas com histórico familiar têm risco de câncer colorretal – Mito!

Embora a presença de casos na família aumente o risco, a maioria dos casos ocorre em pessoas sem antecedentes familiares. Fatores como alimentação inadequada, obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool também influenciam no desenvolvimento da doença.

5. Nem toda mudança no hábito intestinal significa câncer colorretal – Verdade!

Sintomas como diarreia ou prisão de ventre prolongados, fezes finas ou presença de sangue devem sempre ser investigados, mesmo que não indiquem necessariamente câncer. Quanto antes forem avaliados, melhor para a prevenção e diagnóstico precoce.

6. O câncer colorretal não tem tratamento – Mito!

O câncer colorretal tem tratamento e, em muitos casos, pode ser curável. As opções incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. O plano terapêutico é definido considerando o estágio da doença, a localização do tumor, características moleculares e genéticas, o estado de saúde do paciente e respostas a tratamentos anteriores. Quanto mais cedo o câncer for detectado, maiores as chances de sucesso.

#Dica de Farmacêutico!

O câncer colorretal pode se desenvolver de forma silenciosa, por isso o acompanhamento médico regular e a realização de exames preventivos são essenciais para detectar a doença precocemente. Assista ao nosso conteúdo completo sobre câncer colorretal no YouTube!

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Fontes

  1. Câncer colorretal: Sintomas, Causas e Tratamentos | INCA
  2. Estudo projeta aumento de 36% em mortes por câncer colorretal até 2040 | Agência Brasil
  3. Câncer colorretal aumenta entre os mais jovens: mesmo perplexos, cientistas têm pistas do motivo | National Geographic

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