A Artrite Idiopática Juvenil é uma doença crônica caracterizada por inflamação persistente nas articulações. Com o tempo, pode afetar outros órgãos, como pele, olhos e coração. O termo “juvenil” indica que os sintomas surgem antes dos 16 anos, causando dor e inchaço em uma ou mais articulações.
Por ser uma condição autoimune, o sistema imunológico da criança ataca por engano as articulações, provocando inflamação e dor. A origem exata da AIJ ainda é desconhecida, mas fatores genéticos podem aumentar a predisposição.
E o que causa a Artrite Idiopática Juvenil?
O nome “idiopático” já indica que a origem da doença é desconhecida, ainda que a artrite idiopática juvenil não possa ser considerada uma doença hereditária, fatores hereditários podem aumentar a chance de uma criança desenvolve-la.
Além disso, vale ressaltar que a Artrite Idiopática Juvenil não é uma doença infecto-contagiosa, então os pacientes podem e devem continuar frequentando escolas, creches, piscinas e áreas de lazer normalmente.
Quais são os tipos de Artrite Idiopática Juvenil?
A AIJ se manifesta de diferentes formas. Os três tipos mais comuns são:
1. Oligoarticular
Atinge até quatro articulações, sendo mais frequente nos tornozelos e joelhos. Crianças com esse tipo devem ter acompanhamento oftalmológico regular, pois há risco de inflamação ocular sem sintomas visíveis.
2. Poliarticular
Acomete cinco ou mais articulações, incluindo joelhos, tornozelos, punhos, cotovelos, mãos e pés. Esse tipo pode ser mais agressivo e requer tratamento contínuo.
3. Sistêmica
Apresenta sintomas além das articulações, como febre alta, erupção cutânea e aumento do fígado, baço e gânglios linfáticos. A febre geralmente ocorre à tarde ou à noite e desaparece rapidamente. Por ter sinais parecidos com outras doenças, o diagnóstico pode ser difícil.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da AIJ é multidisciplinar e individualizado. O acompanhamento pode envolver reumatologistas, fisioterapeutas, oftalmologistas e psicólogos, garantindo melhor qualidade de vida para a criança.
Os medicamentos mais comuns incluem:
- Anti-inflamatórios não hormonais: Aliviam a dor e a inflamação inicial.
- Imunossupressores: Como metotrexato, sulfassalazina e hidroxicloroquina, utilizados quando a inflamação persiste.
- Terapias biológicas: Como infliximabe, etanercepte e adalimumabe, recomendadas para casos mais resistentes.
A combinação de medicamentos e terapias auxilia na prevenção de danos articulares e melhora a qualidade de vida. Estudos indicam que, com tratamento adequado, 50% a 70% das crianças podem ter períodos sem sintomas e levar uma vida normal.
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