Indica-se o Ribociclibe para o tratamento de câncer de mama localmente avançado ou que tenha se espalhado para outras partes do corpo, com receptor hormonal positivo e receptor para fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 negativo (HER2). Está disponível em embalagens contendo 21, 42 ou 63 comprimidos de 200 (duzentos) mg.
E como funciona o Ribociclibe? Deixa eu te explicar!
O Ribociclibe é um potente inibidor das proteínas quinases dependentes de ciclinas 4 e 6. Com isso, ao bloquear essas proteínas, o medicamento pode desacelerar o crescimento das células cancerosas e retardar a progressão da doença.
É importante destacar que deve-se utilizá-lo em combinação com Fulvestranto ou com um inibidor da aromatase, como o Letrozol.
#Dica de farmacêutico!
Se você tiver sintomas como febre, dor de garganta, aftas, calafrios ou feridas ao redor do ânus, comunique imediatamente ao seu médico, pois pode ser sinal de queda dos glóbulos brancos do sangue. Nesse caso, seu médico solicitará alguns exames, e caso seja constatada a neutropenia (Nível muito baixo dos neutrófilos, um tipo de glóbulo branco, que ajuda no combate das infecções destruindo bactérias e fungos), pode ser necessário interromper ou reduzir temporariamente a sua dose de Ribociclibe até a recuperação dos níveis de células sanguíneas normais. Assim, em casos de toxicidades hematológicas graves, pode-se interromper o tratamento permanentemente. Fique atento!
Agora, vamos tirar as dúvidas mais frequentes que recebemos dos nossos pacientes sobre o Ribociclibe
1. Vou iniciar o tratamento com ribociclibe. Como devo tomar?
Você pode tomar o Ribociclibe com ou sem alimento, preferencialmente pela manhã e sempre no mesmo horário. O médico prescreve este medicamento em ciclos de 28 dias, nos quais você o tomará por 21 dias consecutivos, seguido de uma pausa de 7 dias, completando o ciclo. O seu médico determinará o número total de ciclos conforme sua resposta clínica.
2. Estou tomando ribociclibe há 1 mês e comecei a apresentar tosse e falta de ar. É normal?
Não. No entanto, esses podem ser sintomas de doença pulmonar intersticial ou pneumonite e, dependendo da gravidade do comprometimento pulmonar, a dose utilizada para o tratamento deverá ser ajustada ou até mesmo interrompida. Por isso, é importante que você converse com o seu médico.
3. O ribociclibe tem interações importantes com outros medicamentos?
Sim. Alguns medicamentos podem influenciar no efeito do Ribociclibe, como por exemplo: Cetoconazol, Carbamazepina, Cloroquina, Claritromicina, Haloperidol, entre outros. Por isso, antes de tomar o Ribociclibe, informe ao seu médico ou ao farmacêutico todos os medicamentos que toma, com ou sem prescrição médica.
4. Quais tipos de exames devem ser solicitados para o monitoramento de possíveis reações indesejáveis do Ribociclibe?
Durante o tratamento com o Ribociclibe, o seu médico pode solicitar exames de sangue regularmente para monitorar a função do fígado, a quantidade de células sanguíneas (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas) e eletrólitos (potássio, cálcio, magnésio e fosfato). Além disso, deve-se monitorar a atividade elétrica do coração durante o tratamento com um exame cardíaco chamado eletrocardiograma.
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